O que acontece quando o coronavírus e a doença de Lyme se cruzam? É uma altura assustadora para os doentes
Com sintomas que se sobrepõem e uma época feroz de carraças já a chegar, estamos perante um verão confuso - e perigoso.
Em meados de março, pouco depois de as regras de quarentena do coronavírus terem entrado em vigor em Nova Iorque, o jornalista desportivo e antigo tenista profissional Patrick McEnroe saiu para correr num parque local. Um dia mais tarde, uma comichão na parte superior do braço revelou uma carraça incrustada, que ele removeu de imediato. Depois de ter sido instado pela sua mulher, enviou a carraça para um laboratório para testar se estava infetada com Lyme.
Normalmente enérgico, McEnroe tornou-se rapidamente letárgico e com falta de ar; tinha dificuldade em dormir e, nas horas em que dormia, os seus sonhos eram estranhamente bizarros. Quando a sua febre atingiu os 100 graus durante dois dias consecutivos, foi testado para a COVID-19. O teste da carraça deu positivo para Lyme. No dia seguinte, o teste à COVID-19 também deu positivo.
Este cenário aponta para uma crise iminente. O que acontece quando uma pandemia se cruza com outra crise sanitária? Com sintomas que se sobrepõem e uma época feroz de carraças já a chegar, estamos perante um verão confuso - e perigoso.
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